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As Atividades Não Presenciais (ANP) no IFMT Campus Avançado Sinop

Publicado por: Campus Avançado de Sinop / 26 de Outubro de 2020 às 12:08

O ano de 2020 está sendo marcado por uma situação atípica, que atingiu em cheio o mundo todo, inclusive, as instituições de ensino: uma pandemia (Covid19), algo que não acontecia há cerca de um século. Isso nos obrigou ao isolamento social, como forma de reduzir o contágio em massa pelo coronavírus. Após um período de incertezas e busca de soluções, o IFMT, no final de abril, divulgou uma instrução normativa, que instituía o Regime de Estudos Domiciliar (RED), com a utilização, para o ensino, de diversos meios e plataformas digitais, redes sociais, etc. 

No início, com adesão parcial de disciplinas, esta passou a contemplar todas as disciplinas a partir de agosto, com a retomada do calendário escolar, até então suspenso.  O Professor Jair de Souza, de Sociologia, além de docente é coordenador dos cursos técnicos subsequentes do Eixo de Gestão do campus (Cursos Técnicos em Comércio e Recursos Humanos) e cita o grande desafio das ANP: ”Como professor, o trabalho com Atividades Não Presenciais (ANP) tem sido, para mim, o maior dos desafios enfrentados pela Educação nas últimas décadas. É importante lembrar que essa forma da relação ensino-aprendizagem não se deu, para professores ou alunos, em função de uma escolha voluntária, mas da necessidade de responder, em condições minimamente adequadas, à situação tragicamente inusitada imposta pela pandemia do Covid19”. O professor também fala da mudança brusca do cotidiano escolar, da ausência das atividades presenciais: “A curiosidade, estímulo para a busca contínua do conhecimento, não se desenvolve pelo mero contato cotidiano com textos e livros de intenção didática, tornando-se necessária a mediação do trabalho realizado pelo professor, o debate e a convivência com outros alunos.”

O aluno Emanuel Estevam, do 1º Ano do Curso técnico em Eletromecânica sente a falta da interação com os professores em sala de aula, “mas no geral o RED foi uma boa solução de aprendizagem, só que os professores começaram a ‘cobrar’ mais dos alunos que no presencial”, diz ele. O casal Jordana Paola e Maradona Carneiro, alunos do 3º Semestre do curso Técnico em Eletromecânica Subsequente, se ajudam, fazendo as atividades “sempre juntos no período da noite”. Ela diz: “acredito que a nossa maior dificuldade é nos acostumar com as aulas online, pois, por não sermos mais tão jovens, sempre estávamos acostumados a ter os professores ali, tirando dúvidas e tal, e também o fato de muitas vezes já estarmos cansados à noite, pelo trabalho e pelo dia a dia, e o período da noite é ruim porque de uma forma ou de outra tira um pouco da nossa concentração". O aluno Emanuel se organiza para fazer as atividades com auxílio da tecnologia: “(Na) minha organização eu sempre coloco no calendário do meu celular o dia e a hora que é para entregar as atividades, quase sempre faço umas anotações sobre as matérias pra me ajudar nos exercícios”. Apesar de todas as dificuldades, Jordana e Maradona estão esperançosos de que logo essa situação passará: “no mais acreditamos que tudo isso irá passar logo, logo e voltaremos a encontrar os nossos professores e os nossos colegas”, concluem.

Texto de Prof. Washington Souza Nery

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