O período de espera e de preparação para o IFMT Campus Confresa sediar a MArte foi longo, já que o evento deveria ter acontecido no ano em que começou a pandemia da Covid-19. Mas, o campus não parou e conseguiu chegar até aqui.
“Foi muita gente envolvida. A MArte mobilizou comunicadores locais, empresários e servidores públicos. Não foi apenas um evento do IFMT, mas de toda a cidade, que esteve envolvida de alguma forma”, avaliou o diretor-geral, Giliard Brito de Freitas.
Ele conta que o tempo de preparação foi longo e a busca por apoio foi alimentada pela expectativa de sediar a Mostra. Com o apoio da reitoria da instituição, foram firmadas parcerias com a prefeitura municipal, por meio das secretarias de Esporte, Planejamento, Educação e Cultura, e a Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
“Desde a Mostra em Rondonópolis, quando fomos escolhidos para sediar a próxima edição, vivemos a expectativa dessa realização. Surgiu a pandemia e não foi possível [realizar] em 2020. No início de 2022, com o maior controle da situação pandêmica, voltamos a planejar. Nossos servidores foram divididos em comissões de planejamento e execução do evento e, com dedicação e apoio, a 4ª MArte está superando as nossas expectativas”, declarou Gilliard.
Dezessete campi enviaram suas delegações, algumas delas lotaram dois ônibus e, contrariando a previsão inicial dos organizadores locais, de cerca de 400 estudantes de outros campi, mais de 1160 jovens estão participando do evento.
“Tivemos a presença de quase todos os diretores gerais. O cortejo com as fanfarras parou o centro da cidade e marcou a abertura oficial, juntamente com as apresentações que seguiram. Foi muito bom. Sou grato aos servidores do campus e a todos que se envolveram para realizar este evento que ficará na história do IFMT e de Confresa”, concluiu Giliard.
Um brinde coletivo às artes
Estudantes presentes trouxeram suas expressões artísticas, mas estavam na expectativa das produzidas pelos demais colegas. Enfrentaram os aproximados um mil quilômetros, alguns desses sendo estrada de terra, que os separam de Confresa, para um brinde coletivo às artes.
Emily Vitória, estudante do Curso de Recursos Humanos do Campus Tangará da Serra, artista da dança e do teatro, disse que já esperava que a Marte fosse um evento “incrível”.
“Meu professor de artes, Maikon Alves, nos disse que [o evento] iria superar nossas expectativas, não adiantava nem a gente querer imaginar. E foi o que aconteceu. A gente vê várias pessoas e se identifica, é realmente um lugar onde a gente se sente acolhida, com pessoas de diferentes lugares e culturas, se misturando e se tornando parte de uma experiência única”.
Os estudantes do Campus Confresa, divididos em comissões, trabalharam na estrutura, acompanhados de seus professores, a exemplo de Jenifer Lopes, do curso técnico em Agropecuária, que trabalhou no credenciamento e na entrega de uniformes.
Ela disse que esperou ansiosa enquanto fazia parte da preparação. “São várias pessoas diferentes, de todas as regiões de Mato Grosso, todos animados. Muito bom”.
